Rubem Alves, certa vez, afirmou que as histórias são criadas a partir de cacos de memórias, de pedaços de nós (sejam vividos ou ouvidos). E, de certa forma, escrever é ter um pouco de mim: saudades, memórias, amores, ideais... Mas também um pouco daquilo que sonhei e não tive. Dos livros que li até hoje: miscelânea de sentimentos os quais a vida – esse grande livro a se escrever –, as pessoas – personagens deste – propiciam-nos.
A história – o livro – é uma forma de abençoar uma vida que não foi abençoada - segundo Clarice Lispector -, projetar as reminiscências de uma vida que se quis e não se pôde vivê-la: memórias de um passado preso à imaginação de quem a escreve e a idealiza.
O ato de escrever é uma forma de compartilhar tudo que se tem de bom e de mau com o mundo: o mais recôndito de seus sentimentos, de suas vontades. Revelar-se ao outro e encontrar-se nele; esse é o viver sem fronteiras...
Desabrochei na faculdade. O fantástico mundo das Letras propiciou-me um descobrimento de mim mesma na palavra, no ato de escrever. Revelou-me que a leitura é uma proposição de felicidade como bem afirmou Mário de Andrade. E ser, portanto, escritor-leitor proporciona momentos vários dessa tal felicidade; experiências de vida na palavra: vivida, ouvida, escrita...
Escrever é esperar ser lido e as palavras esperam isso, almejam encontrar com suas “irmãs” as quais ainda não brotaram para propiciar-lhes esperança e dar fôlego para uma nova caminhada: diacrônica, diatópica, diastrática e diafásica; o viajar sem fronteiras... do qual almejamos experimentar, mesmo que o viver se restrinja a um sonho transposto: do papel à realidade (do sonho). Por isso, creio que escrever seja uma forma de poder viver uma nova (ou novas) realidade: sonhada, idealizada numa vida para qual, talvez, o tempo não propicie espaço. Quiçá, seja, uma forma de viver outras vidas, ter autonomia para destiná-las, muito embora, mesmo na ficção, não tenhamos muitas escolhas, pois de fato, as palavras falam por si e, como já foi ressaltado, são vivas, uma vez escritas seguem seu caminho...
A história – o livro – é uma forma de abençoar uma vida que não foi abençoada - segundo Clarice Lispector -, projetar as reminiscências de uma vida que se quis e não se pôde vivê-la: memórias de um passado preso à imaginação de quem a escreve e a idealiza.
O ato de escrever é uma forma de compartilhar tudo que se tem de bom e de mau com o mundo: o mais recôndito de seus sentimentos, de suas vontades. Revelar-se ao outro e encontrar-se nele; esse é o viver sem fronteiras...
Desabrochei na faculdade. O fantástico mundo das Letras propiciou-me um descobrimento de mim mesma na palavra, no ato de escrever. Revelou-me que a leitura é uma proposição de felicidade como bem afirmou Mário de Andrade. E ser, portanto, escritor-leitor proporciona momentos vários dessa tal felicidade; experiências de vida na palavra: vivida, ouvida, escrita...
Escrever é esperar ser lido e as palavras esperam isso, almejam encontrar com suas “irmãs” as quais ainda não brotaram para propiciar-lhes esperança e dar fôlego para uma nova caminhada: diacrônica, diatópica, diastrática e diafásica; o viajar sem fronteiras... do qual almejamos experimentar, mesmo que o viver se restrinja a um sonho transposto: do papel à realidade (do sonho). Por isso, creio que escrever seja uma forma de poder viver uma nova (ou novas) realidade: sonhada, idealizada numa vida para qual, talvez, o tempo não propicie espaço. Quiçá, seja, uma forma de viver outras vidas, ter autonomia para destiná-las, muito embora, mesmo na ficção, não tenhamos muitas escolhas, pois de fato, as palavras falam por si e, como já foi ressaltado, são vivas, uma vez escritas seguem seu caminho...