quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Milagre em São Domingues

“...‘Ao Deus Desconhecido’. Pois esse Deus que vocês adoram sem conhecer é justamente aquele que eu estou anunciando a vocês.” Atos 17:23b

Das primeiras letras as quais aprendera Constância não nutria por elas amor, porquanto, pertencia a uma família de alto padrão social. Tinha uma vida vazia ainda que obtivesse tudo que desejava, seus pais realizavam todos os seus caprichos, todos os seus desejos... Era uma menina triste. Porém, sua vidinha, ao que parecia, rumava a uma abundância diferente: na escola em que estudava sua professora Clarice, a obedecer ao projeto social do planejamento escolar, organizou um encontro entre os alunos da escola com um estrato social distinto ao qual estavam habituados.
Eis que começa nossa história...
Viajaram alguns quilômetros até chegarem ao destino: um vilarejo humilde em que crianças como elas trabalhavam na lida. A professora conhecia com propriedade aquela rotina, pois trabalhara como qualquer criança daquele lugar, ou melhor, conhecia a todos que viviam naquele cenário. Nascera no vilarejo, e vivera sua infância lidando com a terra, alimentara os animais e ajudara sua mãe nos afazeres domésticos. Tivera uma vida simples.
Houvera um trabalho missionário dentro de um sítio não muito distante dali, todos conheciam o seu Zé, dono do sítio, em que Clarice todas as quartas-feiras visitava para ouvir os causos que narrava com toda sua simplicidade e encanto, foi atraída pelas suas histórias... Seu Zé era um homem simples, caboclo, semi-analfabeto, migrou do Ceará na década de sessenta, conquistara um pedaço de terra com muito suor de seu rosto. Gostava de contar suas histórias para as crianças da circunvizinhança. Um dia conheceu um jovem missionário, Artur, o qual era professor, e o convidou para uma prosa enquanto chupava mexericas colhidas do pé:
– Oli seu moço, sô um homi simples, contadô di história, mai num sei lê não, visse? Gosto di insina um poco da vida pras criança, conto meus causo e elas fica toda filiz...
– Seu José...
– Podi mim chama de Zé, seu Zé, tá bom?
– Sim, senhor! Pois então seu Zé, meu trabalho é ensinar crianças, alfabetizá-las através da Bíblia. Desde menino tive esse sonho, porque nasci em uma família rica que pôde me dar tudo que sempre quis: as melhores escolas, roupas, brinquedos... E eu de dentro do carro, enquanto ia para a escola, via crianças pedindo um trocado, vendendo alguma coisa, sendo exploradas por homens e mulheres... Senti que tinha que fazer alguma coisa, porque frequentava a igreja e via as famílias mais pobres se sentarem nos últimos bancos em trajes simples e sedentos das Palavras de Vida Eterna.... então quando iniciei a faculdade tive de romper com minha família, pois não aceitaram que eu fosse um missionário e vivesse humildemente. Muito tempo se passou desde a última vez que vi meus pais. Vivo pela misericórdia de Deus! – enquanto narrava um trecho de sua vida, as lágrimas molhavam o chão e a alma do seu Zé.
– U moço mim deixô sem palavra... qui ocê acha de insina as criança daqui? Eu imprestu meu sítio procê insina.
– Deus é bom, seu Zé!
– I num é?!
– Eu estava orando para encontrar um lugar em que pudesse ensinar e encontrei o senhor. Obrigada Senhor por responder as minhas preces!
– Ô seu Artu... num fique assim não, num chore, visse minino! Eu sô uma pessoa humilde, num sei iscrevê, mais posso oferecê minha casinha procê insina as criançada. O que ocê pricisa é só mi pidi, tá bom?
– Obrigada seu Zé, Deus o abençoe!
Assim começava a escolinha, na qual Clarice que acabara de completar quinze anos conheceu a Jesus e auxiliou ao seu mestre a aproximar-se de mais crianças. Com seu trabalho todos os pais daquelas crianças foram alcançados, apenas os pais de Clarice recusaram a ajudar e opuseram-se a ideia de Clarice participar do trabalho de alfabetização, pois achavam perda de tempo estudar. As bíblias, folhetos tudo que utilizou para salvar a vida daquelas crianças foram doadas pela Sociedade Bíblica que fornece literatura e bíblia para todo o mundo, além de suprir as necessidades de pessoas como Artur.
Clarice quando criança ensejava estudar mais, mais que os quatro meses os quais uma professora itinerante poderia ofertar. E Deus, em sua infinita graça, escolheu Artur para revelar-se a menina, para mostrar que a vida era mais que trabalhar para comer e seu sonho de estudar era possível. Ela via a alegria daqueles seus amiguinhos brilhar em seus olhos; pôde presenciar a transformação daquelas vidas pela Palavra Viva. E desejou naquele instante ser como Artur.
Era muito grata ao seu Zé, o contador de história, foi ele quem germinou em sua alma o desejo de aprender mais, de conhecer mais que aquelas histórias... quando leu pela primeira vez a história do menino Jesus, quis saber quem era o Messias e Artur explicava com muita paciência e amor:
– Clarice, Ele é o Salvador do mundo, morreu por nossos pecados em uma cruz!
– Entendi, mas do que somos salvos? O que é pecado?
– Uma pergunta complementa a outra... – respondeu Artur enquanto sentava-se em um dos bancos improvisados com blocos para a escolinha – somos todos pecadores, porque vivemos em um mundo que Satanás opera. Bem, deixe-me ser mais claro. Veja Clarice: quando um amiguinho seu pega uma mexerica do seu Zé sem pedir, o que ele faz é certo? Ou então quando um outro usa o estilingue para matar um passarinho pelo prazer de vê-lo cair no chão, é certo?
– Bem... o seu Zé naquelas histórias dele vive dizendo que a gente não deve machucar os bichinhos, que isso é coisa de gente malvada! É verdade isso não é certo! Mas as mixiricas... ele diz que a gente pode pegar quando quiser.
– Então entendeu o que eu quis dizer... o pecado é exatamente isso: fazer uma coisa que alguém desaprova! E Jesus com a sua vida nos ensina a amar as pessoas, a não querer o que é delas, a amar tudo que Deus criou e respeitar.
– Nossa como é bom esse Jesus... ele ensina coisas muito boas!
– E não é só isso... só podemos agir como ele orienta se estivermos dominados pelo seu Espírito, porque é Ele quem nos ensina todas as coisas boas que Deus quer que façamos.
– Espírito?
– É Espírito Santo, ele habita dentro de nós quando somos batizados, é a garantia da vida eterna.
– Ah então eu não tenho...
– Como assim? Quantos anos você tem?
– Oras quinze...
– E seus pais não a batizaram?
– Não...
– E você deseja ser batizada e conhecer Jesus em seu íntimo? – Artur estava muito feliz por conhecer alguém tão ávido como Clarice. Orava por ela desde a primeira vez que a vira.
– Sabe Artur... um dia, eu sonhei que estava dentro do rio e de repente vi alguém se aproximando, essa pessoa brilhava, brilhava tanto que eu não conseguia olhar em seus olhos e aí chegou bem pertinho de mim e me perguntou se eu queria ser batizada e ser uma mensageira. No sonho, eu aceitava e o homem derramava água sobre a minha cabeça e dizia que me batizava em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Tive esse sonho tantas vezes e todas as vezes acordava chorando, mas era de alegria, como se eu fosse outra pessoa, sabe?
– Clarice, você deseja experimentar de novo essa sensação? – Artur estava tão emocionado com a narrativa de Clarice, que suas palavras saíram descompassadas e envoltas de lágrimas de regozijo.
– Sim, sim, sim... – mil vezes sim, jubilava Clarice, numa explosão de uma tão felicidade que Artur jamais sonhara em presenciar.
Em seguida, os dois entraram no rio que ficava à margem do sítio do seu Zé e Artur a batizou em nome da Trindade, esse era seu primeiro batismo desde que chegara ao vilarejo São Domingues. O rosto de Clarice resplandecia a face do Senhor em toda a Sua glória! Depois do batismo sentaram-se na grama para secarem as roupas:
– Como está se sentindo?
– Molhada e muito feliz! Sinto que sou outra pessoa, a mesma coisa que senti depois de acordar daquele sonho, uma alegria e uma vontade de gritar.
– Pois então grite!
E Clarice gritou:
– OBRIGADA SENHOR, OBRIGADA SENHOR!!!
Artur aproveitou a oportunidade para presenteá-la com uma bíblia. Ela abraçava, chorava e beijava tanto aquele precioso livro que fez Artur lembrar-se de uma linda história:
– Você me fez lembrar de uma menina que recebeu em seus braços uma bíblia e como você a beijou, abraçou... essa história tem duzentos anos.
– Oras e como conhece? Qual o nome dela?
– Porque foi a partir dela que muitas pessoas como você ganharam a sua primeira bíblia. Mary Jones, uma menina que vivia no País de Gales um país bem distante daqui perto da Inglaterra. Quando tinha dez anos desejou muito ter uma bíblia, mas naquele tempo era muito difícil conseguir uma, principalmente, porque ela era muito pobre...
– Como eu? – indagava Clarice com os olhos atentos a cada movimento de Artur.
– Talvez mais pobre... era a única filha de uma família de cristãos, nenhum deles sabia ler, foi matriculada numa escola numa vila próxima a que morava e dedicou aos estudos como você, e tornou-se uma das primeiras alunas da classe, mas seu sonho de ter uma bíblia ainda era distante, trabalhava em tudo que surgia para conseguir dinheiro e economizava muito. Ao final de um ano, a quantia ainda era insuficiente. A espera da menina durou longos seis anos, até que foi à igreja que congregava e pediu uma bíblia ao pastor, mas ele disse que era impossível encontrar em sua vila, ou mesmo nas vilas da vizinhança um exemplar da bíblia, contudo lembrou que na cidade de Bala havia um pastor que costumava ter exemplares da bíblia para vender. Mas a cidade ficava a quarenta quilômetros de sua vila.
– E o que aconteceu?
– Mary não poderia desistir de seu sonho, então pediu para seus pais para ir até lá, no início, eles não concordaram, mas oraram e deixaram que a menina fosse. Para economizar os sapatos, a pequena galesa, fez o percurso a pé para não desgastar seu único par de sapatos. Andou o dia todo, chegou um momento que não aguentava mais e parou...
– Ai não acredito!
– Acalme-se Clarice... Ela não iria desistir depois de tanto tempo, então, levantou-se caminhou um pouco mais e avistou a cidade de Bala. Fico imaginando o que ela sentiu naquele momento...
– É verdade, deve ter ficado muito alegre...
– Quando chegou na casa do pastor... Thomas Charles, Mary foi surpreendida com a notícia que não havia mais nenhum exemplar em sua língua. A menina chorou tanto e narrou a sua história ao pastor, ele ficou muito comovido com a sua história... história que iria mudar o mundo... e aí lembrou que ainda havia dois exemplares encomendados e um deles era em sua língua e deu a menina. Ela só abriu sua bíblia quando chegou em casa para ler com os pais. Depois disso, o pastor Thomas contou a outros a história de Mary e todos se inspiraram e ali decidiram que isso não poderia mais acontecer, que todos deveriam ter acesso fácil à bíblia. E depois de muito orarem esses homens fundaram a Sociedade Bíblica Britânica em dezembro de 1802 com o intuito de traduzir, imprimir e distribuir a bíblia. E assim depois de muitos anos, de muitas mortes, a bíblia alcançou a todos e hoje é o livro mais lido em todo o mundo. E todos que a leem são transformados pelo poder que suas palavras têm.
– Que história linda Artur! Mas como assim mortes?
– Muitos homens tiveram esse mesmo sonho que todos tivessem acesso à palavra de Deus revelada, mas foram mortos, bíblias foram queimadas até que tivéssemos total acesso a ela; há muitos ainda em países distantes do nosso que as pessoas são proibidas de ter, ou mesmo, ler uma bíblia.
– Nossa... Eu quero fazer alguma coisa para levar a bíblia para outras pessoas como eu. O que eu posso fazer? Meu sonho é ser professora como você e fazer a mesma coisa que fez por mim e por meus amigos.

Depois dessa longa conversa, Clarice cresceu, estudou e formou-se professora e casou-se com Artur; juntos trabalharam com crianças como ela fora um dia: pobres e sedentas pela verdadeira sabedoria. Tempos depois, decidiram trabalhar na escola dos pais de Artur em que implantaram um projeto para que as crianças da alta sociedade conhecessem estratos sociais carentes e fossem transformadas pela experiência de aprender e servir a outras crianças.
Constância foi uma dessas meninas que transformadas, incitaram aos pais para investir em escolas rurais para que pessoas como Clarice tivessem a mesma oportunidade de conhecer as letras e a Jesus.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Esperança na Tribulação

“E mesmo que o nosso Deus não nos salve, o senhor pode ficar sabendo que não prestaremos culto ao seu deus, nem adoraremos a estátua de ouro que o senhor mandou fazer.” Daniel 3:18
No dia 07/08, na IPI do Jardim Bonança, em Osasco, reunimo-nos uma vez mais como UMPI do Presbitério Osasco. Participamos com alegria de um culto de ação de graças ao Senhor, nosso Deus.
Convidamos para preleção nosso irmão em Cristo Alberlei de Oliveira (que congrega na IPI em Bela Vista, Osasco, SP), correspondente da Missão Portas Abertas, o qual trouxe dois vídeos com os quais os presentes impactaram-se, pois traziam a realidade dos nossos irmãos perseguidos no Oriente, pelos quais temos de interceder para que sejam fortalecidos, para que não esqueçam que a presença santa do Senhor os animará e os ajudará a persistirem e perseverarem em sua fé.
O primeiro vídeo, intitulado “O Livro Perigoso”, narra dentre outras histórias, a de irmãos que tiveram seu primeiro contato com a Bíblia e com a leitura dessa se tornou perigosa para eles; um desses irmãos é Isaque, soldado na distante Eritreia, que fora transformado pelo poder das palavras do Senhor contidas nas Escrituras Sagradas, sua mudança foi tão perceptível que seu superior e colegas o torturaram para que assinasse um documento no qual se comprometeria a não orar, não ler a Bíblia e não se aproximar de nenhum cristão, obviamente recusou e foi torturado por mais de noves meses: apanhou, foi amarrado na posição de helicóptero por nove dias, trancado em contêiner com outros homens sem comida, água, agasalho para o frio; e, infelizmente, ainda está preso pelo crime de ser cristão e amar a Jesus. Conforme o vídeo, um irmão que o conhecera na prisão diz que Isaque é um herói, pois compartilha trechos, folhas de sua Bíblia com outros prisioneiros.
Há também um irmão na Tchecoslováquia que pregara por mais de vinte anos com apenas dez capítulos de Atos e quatro de I Timóteo redigidos a mão por sua mãe, ou seja, nunca tivera contato com uma Bíblia até que um missionário das Portas Abertas o presenteou com uma; sua reação foi abraçá-la e questionar: “que belos problemas essa bíblia lhe trouxe?”. Ela nos traz problemas?
O segundo vídeo apresentou o sofrimento dos nossos irmãos da Índia: casas de cristãos destruídas pelo fogo; houve uma cena em que uma multidão batia em três cristãos de tal forma que o cinegrafista não teve coragem de filmar o desfecho, pois eles morreram depois de pauladas, chutes, socos, pedradas...
Com essas histórias aprendemos a importância de servirmos uns aos outros, de sermos Igreja, sermos um em Cristo. Devemos aprender com nossos irmãos perseguidos a confiar mais em Deus e orar uns pelos outros, principalmente, pelos seus (e nossos) algozes para que venham a conhecer Jesus e tenham as suas vidas transformadas. E o mais importante: sofrer por eles, pois Paulo diz que quando um membro do corpo sofre, todo o corpo sofre com ele (I Co 12:26)! E se for possível investir financeiramente! Conheçam esse trabalho e participem de alguma forma: orem, doem, comprem os seus produtos, divulguem! Há muitos que ainda desconhecem essa realidade!
Fomos desafiados pelo irmão Alberlei a deixarmos Deus agir em nós, pois cantamos “eis-me aqui...” e ele questionou: “Isso é uma verdade? Estamos de fato aqui para servir, para amar uns aos outros?”. Não podemos viver apenas como cristãos dentro das quatro paredes da igreja, há tantos que precisam ouvir a boa notícia, conhecer a Jesus e a sua salvação! Ressaltou ainda: “mais que emoção, ou lágrimas, eles precisam de ação, precisamos agir!” “Portanto, usemos os nossos diferentes dons de acordo com a graça que Deus nos deu.” Romanos 12:6a
O intuito do encontro era revelar os talentos da igreja e ao final apenas o grupo de jovens da IPI do Jardim Bonança se apresentou com um louvor.
Depois do culto desfrutamos de um lanche, da companhia dos irmãos e tivemos uma surpresa: os irmãos da igreja anfitriã se uniram e ofertaram a uma jovem da igreja (que atualmente mora sozinha) alguns utensílios para sua casa. Todos ficaram emocionados e presenciaram o amor de Cristo a agir em todos.
Que não nos esqueçamos que somos embaixadores de Cristo! Não escondamos nossas candeias embaixo de nossas camas!


Pela Coroa Real do Salvador

Juliana de Araujo

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Eleições (Leia)

por Arnaldo Jabor
VOTE NA DILMA ! As promoções da época! Vote na Dilma e ganhe, inteiramente grátis, um José Sarney de presente agregado ao Michel Temmer. Mas não é só isso, votando na Dilma você também leva, inteiramente grátis (GRÁTIS???) um Fernando Collor de presente. Não pense que a promoção termina aqui. Votando na Dilma você também ganha, inteiramente grátis, um Renan Calheiros e um Jader Barbalho. Mas atenção: se você votar na Dilma, também ganhará uma Roseana Sarney no Maranhão, uma Ideli Salvati em Santa Catarina e uma Martha Suplício em S.Paulo. Ligue já para a Dirceu-Shop, e ganhe este maravilhoso pacote de presente: Dilma, Collor, Sarney pai, Sarney filho, Roseana Sarney, Renan Calheiros, Jáder Barbalho, José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoíno, e muito, muito mais, com um único voto. E tem mais, você também leva inteiramente grátis, bonequinhos do Chavez, do Evo Morales, do Fidel Castro ao lado do Raul Castro, do Ahmadinejad, do Hammas e uma foto autografada das FARCs da Colômbia. Isso sem falar no poster inteiramente grátis dos líderes dos bandidos "Sem Terra", Pedro Stedile e José Rainha, além do Minc com uniforme de guerrilheiro e sequestrador. Ganhe, ainda, sem concurso, uma leva de deputados especialistas em mensalinhos e mensalões. E mais: ganhe curso intensivo de como esconder dinheiro na cueca, na meia, na bolsa ..., ministrado por Marcos Valério e José Adalberto Vieira da Silva e José Nobre Guimarães.
Leia o comentário de Dora Kramer, Estadão de Domingo: "A decisão do TSE que determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do presidente 'Lula' até pode ter amparo na legislação eleitoral, mas fere o preceito constitucional da liberdade de imprensa".
Não deixem de ler e reler o texto abaixo e passem adiante!
A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE
ARNALDO JABOR
O que foi que nos aconteceu? No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor,'explicáveis' demais. Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas. Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola. A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira!!!!!!! Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada!!!!!!!! Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos!!!! Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo !!!!! Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz !!!!! Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de 'povo', consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações 'falsas', sua condição de cúmplice e Comandante em 'vítima'!!!!! E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso? Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF. Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem. A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo. Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito... Está havendo uma desmoralização do pensamento. Deprimo-me: Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê? A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo. A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as ideias não correspondem mais aos fatos!!!!! Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações. No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política. Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da república. São verdades cristalinas, com sol a Pino. E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de 'gafe'. Lulo-Petistas clamam: 'Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT ? Como ousaram ser honestos? Sempre que a verdade eclode, reagem. Quando um juiz condena rápido, é chamado de exibicionista. Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de 'finesse' do governo de FH, que não teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando... Mas agora é diferente. As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte. Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem , de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo. Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em 'a favor' do povo e 'contra', recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mu ndo atual. Teremos o 'sim' e o 'não', teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois. Alguns otimistas dizem: 'Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades'!
ESSE TEXTO PRECISA E DEVE SE TRANSFORMAR NA MAIOR CORRENTE QUE A INTERNET JÁ VIU !!!TSE determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Pai: Doador da vida

“Escrevo a vocês, filhinhos, porque conhecem o Pai. Escrevo a vocês, pais, porque conhecem aquele que existiu desde a criação do mundo. Escrevo a vocês, jovens, porque são fortes. A mensagem de Deus vive em vocês, e vocês já venceram o Maligno.” I Jo 2:14

Vasculhando o arquivo “morto” de minhas memórias, lembrei-me de uma de minhas aulas de filologia (da faculdade), na qual o professor esmiuçava o significado, a etimologia da palavra: pai – pater, a qual no latim designa aquele o qual é o chefe da família, que “manda” na esposa, nos filhos, por isso tem um aspecto mais social (patriarcal). Portanto, este é apenas aquele que provê o sustento, o que canta de “galo”. Assim como mãe – mater – significa aquela que cuida da casa e dos filhos, também obtemos aqui um aspecto social (matriarcal). Representa, pois uma hierarquia. Há, porém, na nossa língua mãe (o latim), um vocábulo mais próprio do qual deriva o verdadeiro significado que atribuímos hoje ao pai: genitor, ou seja, designa aquele que gera o filho. Subentendemos, portanto, que quem gera um filho o ama.
Temos um Pai o qual soprou vida (Gn 2:7) em nós e por nós deu seu filho Unigênito para salvação (Jo 3:16). Há prova de amor maior?
Jesus teve um pai adotivo que o amou, educou; esteve presente em sua vida. Não se sabe ao certo até quando. Na narrativa dos Evangelhos, encontramos alguns aspectos da integridade de José: era um homem direito (Mt 1:19), obediente (Mt 1:24; 2:14), possuía uma ascendência real (Lc 1:27), ensinou Jesus os costumes e as leis judaicas (Lc 4:22). Não era uma tarefa, certamente, fácil a de educar o Filho de Deus; contudo, José a executou e é um modelo adequado para os pais, como Maria é mãe modelo para as mães.
Ser pai é mais que prover sustento, mais que castigar. Ser pai é amar, é entregar-se ao árduo trabalho de educar, ensinar, disciplinar, orientar, dialogar... ser presente!
Ser pai é também ser criança, ser jovem, ser homem, ser mulher para adequar-se as dificuldades dos filhos, para entendê-los, uma forma de amar.
Ser pai é, antes de tudo, viver para, com e pelo outro.
Ser pai é ser como José, como Abraão, como Jacó, como Deus, o Pai.
Parabéns aos pais que exerceram seu ministério, que amaram (e amam) seus filhos; aos que não são apenas chefes de família, mas dão a vida todos os dias por eles.
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