Mostrando postagens com marcador Reforma Protestante. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Reforma Protestante. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Mocidade Sempre e Avante pela Reforma Protestante


“Eu não me envergonho do evangelho, pois ele é o poder de Deus para salvar todos os que creem, primeiro os judeus e também os não-judeus. Pois o evangelho mostra como é que Deus nos aceita: é por meio da fé, do começo ao fim. Como dizem as Escrituras Sagradas: ‘Viverá aquele que, por meio da fé, é aceito por Deus’.”
Romanos 1:16-17



No dia 02/10, na IPI de Vila São José, Osasco, SP, desfrutamos de um momento ímpar: rememoramos a Reforma Protestante em todos os atos de culto com a mocidade do Presbitério Osasco. A começar pelo processional de entrada das Escrituras Sagradas e como são sagradas a nós, cristãos! Na Reforma, a Bíblia foi redescoberta por Marinho Lutero e nela, a meditar, encontrou a resposta para sua indagação: “como ser aceito por Deus?” “...por meio da fé, do começo ao fim.”! (Romanos 1:17) Por isso devemos voltar-nos ao passado com o intuito de redescobrir o valor da salvação pela graça mediante a fé (Efésios 2:8), olhar para a Reforma e continuar a nos reformarmos, porventura, não é esse o moto de nossa amada igreja? Pois reformemo-nos!
A mocidade louvou em todo o tempo a graça do Senhor por meio dos hinos do nosso CTP: “Altamente os céus proclamam”, “Castelo Forte” e “O Pendão Real”, dos louvores do grupo de louvor da IPI Vila São José, da IPI de Presidente Altino e da participação especial do Grupo Shélter da 1ª IPI de Carapicuíba.
Fomos abençoados ricamente e tivemos o privilégio de ouvir a homilia do Rev. Gerson Correia de Lacerda baseada nos versos epigrafados acima em que ressaltou a atualidade da Reforma e da sua mensagem; elucidou a superficialidade que dedicamos à leitura das Escrituras nas quais encontramos a razão e a fonte de nossa fé. É necessário que voltemos a apaixonar-nos pela leitura diária e esmiuçada do texto bíblico. Porquanto, tão-somente na Palavra e com o auxílio do Espírito do Senhor, reconheceremos que não há verdade maior que a graça de Deus pregada na Teologia da Cruz, por isso Lutero desejou compartilhar com o mundo a mensagem dela e a traduziu para a sua própria língua: Deus não estabelece nenhuma condição para nos aceitar, precisamos confiar nEle e em Sua Palavra; o Espírito Santo selado em nós, no batismo, é nossa garantia, nosso quinhão! Portanto, façamos como Lutero: anunciemos a salvação pela graça mediante a fé a qual é dom de Deus, desfrutemos de nossa liberdade em Cristo Jesus!
Herdeiros da Reforma que somos, também compartilhamos, como mocidade unida, da mesa do Senhor instituída a todo o corpo de Cristo, e nesse momento especial, os jovens da IPI do Jardim Bonança e da IPI do Jardim Piratininga entraram com os elementos Eucarísticos. Demos graças e partilhamos, como Igreja do Senhor Jesus Cristo, do seu sacramento: participamos do comer do pão e do beber do vinho em espírito de reverência e de alegria, pois rememoramos a tristeza da morte e a alegria da ressurreição do nosso Emanuel.
Reafirmamos nossa fé com o Credo de Lutero e fomos desafiados a pregar a verdade da cruz: no viver, no compartilhar, no falar, no dividir; porque toda a nossa vida deve ser um culto a Deus!
Reacendamos o amor pela palavra viva em nós!

Mocidade Presbiteriana Independente sigamos sempre e avante pela Reforma Protestante!


Pela Coroa Real do Salvador

Juliana de Araujo

terça-feira, 3 de novembro de 2009

31 de outubro

“Porque no evangelho é revelada, de fé em fé, a justiça de Deus, como está escrito: Mas o justo viverá da fé.” Romanos 1:17

Na Reforma, o Espírito de Deus falou aos nossos corações: a quem enviaremos? Quem há de ir por nós? Quem semeará a palavra? E Lutero ouviu seu chamado (como tantos outros mortos no passado), atendeu a sua voz e pregou suas 95 teses ao mundo, não as dele, mas as do Verbo.
Na Reforma, Lutero repartiu o Pão conosco, agraciou-nos, o Espírito, com as palavras de vida eterna. E, portanto, jorramos qual fonte que não seca.
Na Reforma, uma vez mais o véu foi rasgado, não havia tributos, indulgências, Césares a pagar, santos a intermediar, Marias a rogar por nós.
Na Reforma, e com a Reforma, aprendemos que há muito mais de Deus a se buscar, a se conhecer e a viver.
Na Reforma, aprendemos que dEle somos templo quando nosso coração (movido pelo Espírito) crer e nossa boca confessar que Jesus Cristo é Senhor e ressuscitou dentre os mortos.
Na Reforma, aprendemos que todos somos justos, porque pelo sangue do Cordeiro fomos justificados; que vencemos a morte e não mais precisamos pagar pelo Paraíso, porque de uma vez fomos comprados.
Na Reforma, entendemos que pela fé viveremos sem medo das tribulações, ou da morte.
Na Reforma, o Espírito revelou um Trino amor, pois que não havia judeu, gentio, branco, negro, rico ou pobre.
Na Reforma, foi-nos revelado que os mais miseráveis entrarão no reino dos céus; que Jesus está à porta de mãos estendidas a oferecer-nos seu amor.
Na Reforma, compreendemos que não há igreja de Deus, há, porém, seus filhos co-herdeiros da graça, a hospedar de uma vez para sempre o Preceptor.
E hoje? 31 de outubro? Dia das bruxas? Halloween?!
Igrejas reformadas vazias... apenas “gatos pingados” Não chorem os mortos, chorem pelos vivos os quais ainda não aprenderam que na Reforma, por mais uma vez, Deus revelou o Seu amor. E ainda há tempo para correr para Seus braços, porque Ele é tardio em irar-se e está a esperá-los de braços abertos para entregar-lhes a coroa da vida.
"Ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre. Amém." Jd 1:25

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Qual?

Pensei em tantas ideias para escrever... tantas que é árdua a tarefa do escolher! Falar do dia dos santos os quais, supostamente, obram milagres? Do dia do comércio para as crianças? Da Reforma a qual tão logo aniversaria? Das pessoas que foram queimadas como hereges? Ou ainda do dia das bruxas?
Ideias apenas ideias...
Contudo, ainda surge-me a dúvida: sobre qual delas discorrer?
Idolatria, dinheiro, injustiça, ocultismo... apenas ideias!

domingo, 27 de setembro de 2009

Igreja Reformada a reformar-se?

“Pai santo, pelo poder do teu nome, o nome que me deste, guarda-os para que sejam um, assim como tu e eu somos um.” Jo 17: 11b

No ano de nosso Senhor Jesus Cristo de mil quinhentos e sessenta, firmara-se, nos ideais Calvinistas, o presbiterianismo do escocês John Knox. Uma história nascia. Uma igreja histórica nascia. Solícita amadurecia, também em territórios americanos, embebida no desejo de expandir o reino da graça e da esperança de nosso Salvador: chegara, não a galope, mas desembarcara com Ashbel Green Simonton em doze de agosto de mil oitocentos e cinquenta e nove (os cento e cinquenta anos os quais comemoramos de Presbiterianismo no Brasil) em território brasileiro.
Desses cento e cinquenta anos, cento e seis aniversaria nossa Igreja Presbiteriana Independente – após uma triste divisão do “corpo de Cristo”, não perdemos, contudo, o Espírito o qual nos move a orar, a vivermos em “novidade de vida” e a evangelizar. O ensejo deve, portanto, levar-nos a reflexão: o Presbiterianismo brasileiro vive ainda os moldes da Reforma? Ainda é uma igreja reformada a reformar-se?
Que faria Jesus em nossos dias? Sairia a pregar a boa notícia: “sou o caminho, a verdade e a vida”, “o bom pastor”, “a fonte de água da vida”, “pão da vida”, “a ressurreição e a vida”, “a videira verdadeira”.
“Somos embaixadores de Cristo”, nossa missão é pregar o Evangelho, as boas novas da salvação e vivê-las. Pregar a mensagem da cruz de Cristo, porquanto nela encontramos salvação (e todas as promessas), representa, pois, nossa esperança, o motivo de nossa fé e pela qual há de se viver – “A teologia da cruz é, portanto, no passado e no presente, uma teologia de esperança para os desesperados, da aparente fraqueza e loucura da Igreja cristã.” (excerto parafraseado por Mark Shaw de Lutero). Se morremos com Ele; temos de viver como e para Ele, pois “Se continuarmos a suportar o sofrimento, também reinaremos com Cristo.” (II Tm 2:12).
Lutemos, portanto, pela unidade da Igreja: “Como fiel soldado de Cristo Jesus, tome parte no seu sofrimento. Pois, no serviço ativo, um soldado quer agradar o seu comandante e por isso não se atrapalha com os negócios da vida civil.” (II Tm 2:3-4). Trabalhemos pela construção do corpo de Cristo “Desse modo todos chegaremos à unidade na nossa fé e no nosso conhecimento do filho de Deus. E assim seremos pessoas maduras, pois cresceremos até alcançar a altura espiritual de Cristo.” (Ef 4: 13).
No simbólico trinta e um de julho, reflitamos nossa condição de cristãos: somos pequenos ungidos e temos como mandamento, da parte de nosso Senhor, pregar, viver segundo os preceitos bíblicos, exortar, amar, reformar-se... em Espírito e em Verdade! Celebrar a vida do Cristo ressurreto nos sacramentos que “trazem a morte de Cristo e todos os seus benefícios à nossa lembrança, para que a nossa fé possa ser mais bem exercida.” (Calvino). Porque exercer a fé é semeá-la nos corações arados pelo Senhor, nosso Deus, corações inóspitos e sedentos de amor e de salvação. “Porque somos dominados pelo amor que Cristo tem por nós, pois reconhecemos que um homem morreu por todos, o que quer dizer que todos tomaram parte na sua morte. Ele morreu por todos para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que morreu e ressuscitou para o bem deles.” (II Co 5: 14-15).
Soli Deo Gloria
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...