
Dedicado ao bodinho de aquele triste pasto de concreto
Um dia de trem
é sempre o mesmo
exceto
pelos rostos
os olhares sempre
os mesmos:
vagos,
vacilantes...
paisagem discrepante:
desenvolvimento entre
construções
desiguais...
mesmo ritmo
mesmo som
mesma batida
um bodinho
tem como pasto
o concreto
entre homens:
operários
em construção!
é sempre o mesmo
exceto
pelos rostos
os olhares sempre
os mesmos:
vagos,
vacilantes...
paisagem discrepante:
desenvolvimento entre
construções
desiguais...
mesmo ritmo
mesmo som
mesma batida
um bodinho
tem como pasto
o concreto
entre homens:
operários
em construção!
* No deitar dos meus olhos deparei-me com essa visão entre as estações Antônio João e Santa Teresa.
3 comentários:
Olá Juliana, achei seu blog através do J.F. Aguiar. Gostei, muito legal.
Abraço
Gostei do ritmo das palavras, o bondinho
e os olhares... os mistérios,pasto de concreto
olhares vacilantes, gostei!!
Ei Ju tudo bem?!
Como era de se esperar, também adorei esse espaço aqui... passarei a observá-lo de perto também viu?!!
Aahh!! E obrigado pelas palavras no meu cantinho... suas ponderações sempre são bem vidas viu?!!
Abraços pra ti!!
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