quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Multiforme graça de Jesus

“E oro para que vocês tenham raízes e alicerces no amor, para que assim, junto com todo o povo de Deus, vocês possam compreender o amor de Cristo em toda a sua largura, comprimento, altura e profundidade.” Efésios 3:17b-18
Vivemos pela graça de Deus, na qual encontramos, no texto bíblico, predicados vários: inaudita (I Co 2:9), inefável (II Co 9:15), multiforme (Ef 3:10, I Pe 4:10) , imarcescível (I Pe 1:4, 5:4), graça sobre graça (Jo 1:16), de Jesus (Rm 16:24, I Co 16:23, II Co 8:9, Gl 6:18, Fl 4:23), genuína (I Pe 5:12), boa notícia – ou evangelho –(At 20:24b); e por vivermos nessa graça experimentamos as bênçãos de sermos acolhidos como irmãos de Cristo e feitos, pelo seu sangue, um só povo; temos, entretanto, vivido de tal maneira?
No 31 de Julho, rememoramos o cisma pelo qual um ramo da Igreja de Cristo se dividiu, nem mesmo na criação do Universo, Deus viu que uma separação era boa! Tudo Deus criou e viu que, de fato, era bom, mas separar as águas (Gn 1:6-7) dividi-las...
Como parte da Igreja de Cristo, devemos arrazoar conosco mesmo e reconhecer se temos feito aquilo que é viver sob a graça: amar ao próximo mais que a nós mesmos? Amar a Deus e confiar em suas promessas? Estamos firmados na Rocha? Levamos as boas novas a todos que dela precisam? Oramos, intercedemos uns pelos outros? Alimentamos os famintos? Saciamos os sedentos? Aquecemos o coração e o espírito dos menos favorecidos? Condenamos o erro? Lutamos para que a justiça seja feita? Somos felizes por sermos perseguidos? Experimentamos a presença santa do Espírito do Senhor Jesus Cristo em nossas vidas? Deixamo-nos ser dominados e inspirados por Ele?
Tão-somente, no ministério do apóstolo Paulo, o grande plano do Senhor foi revelado: o mistério recôndito, na antiga aliança, o qual não fora revelado nem aos profetas, desvelado na cruz da vergonha do nosso Senhor Jesus, na qual se fez maldito por nós, porquanto em Paulo é que os gentios ouviram a boa nova: não há gentio, judeu, não há homem, mulher, não há escravo ou livre, todos: um só povo, membros de um só corpo, uma única nação! (Cl 3: 11)
Nós, como Igreja edificada e alicerçada em Cristo, vivemos e desfrutamos dessa realidade? Temos vivido nos moldes da Igreja Primitiva, na qual Cristo era tudo e em todos (Cl 3:11b), ou ainda, tudo era em todos e estes repartiam o pão, os bens, etc.?
O último e mais precioso mandamento de Cristo aos seus seguidores é o de anunciar a mensagem e sermos fiéis a ela! Todavia, para que essa missão seja executada necessitamos de uma verdadeira comunhão com Deus; há que se indagar: como posso fazer isso?
ü Ora ler as Escrituras Sagradas nas quais deparamo-nos com homens e mulheres de fé, os quais viveram sob o domínio do Maravilhoso Conselheiro e foram por Ele inspirados; viveram, lutaram e morreram, sim, há na história da Igreja muitos mártires, podemos citar um sem par de irmãos, eis alguns: José (Gn 37: 12-36), Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (Dn 3:8-30), João Batista (Mc 6:14-29), Estevão (At 7:54-60), Paulo (At 21:17-23:35).

ü Oração essa é a arma do cristão em que realmente, desfrutamos da comunhão com Deus. Na antiga aliança, o povo, para conhecer a vontade do Senhor, orava, ou Ele respondia por meio de sonhos (Gn 20: 3-6, 40:8) de visões, pelo Urim e Tumim (Dt 33:8, I Sm 14:41, 28:5-6, Ne 7:65), ou ainda, pelos profetas (Nm 11:29, 12:6, II Rs 1:1-18). Para nós, contudo, Deus se revela através do Espírito Santo conforme o capítulo oitavo de Romanos, no qual Paulo diz que Ele pede a nosso favor de acordo com a vontade de Deus o Pai, “pois sabemos que todas as coisas trabalham juntas para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles a quem ele chamou de acordo com o seu plano.” (Rm 8:28)

ü E, finalmente, a comunhão entre os irmãos. Na cultura judaica, as mulheres, nas sinagogas, não podiam discutir sobre as questões da religião e mesmo nos primórdios da igreja, mas era uma questão cultural (I Tm 2:11-13, I Co 14:34-35); apenas os homens eram circuncidados (Gn 17:23) e podiam aprender sobre as leis e os costumes. No entanto, na nova aliança, a mulher pôde receber a mesma marca, a mesma circuncisão a qual apenas o homem era dotado, pois todos somos circuncidados no coração (Rm 2:29, Cl 2:11), no Espírito, e é, portanto, uma marca invisível, contudo real e perene. Fomos selados com o mesmo quinhão e devemos participar com alegria da comunhão dos santos, fomos, como outrora mencionado, feitos pela cruz de Jesus, um só povo, uma única nação. Recebemos diferentes dons e somos orientados a usá-los para a edificação do corpo, da Igreja (I Co 12, I Pe 4:10) para o seu crescimento e desenvolvimento, saibamos, porém, que a capacidade de trabalhar para essa edificação vem do próprio Deus (II Co 3:5-18). E para que todos se tornem amigos de Deus, pois esse é o Seu desejo (II Co 5:18b-21).

Viver sob a graça é permitir-se ser instrumento do Deus vivo, ser Templo consagrado para morada do Seu Espírito Santo; viver sob a graça é conhecer e “... compreender o amor de Cristo em toda a sua largura, comprimento, altura e profundidade. Sim, embora seja impossível conhecê-lo perfeitamente...” e viver, sobretudo, o amor.
Busquemos sempre a presença de Deus e conhecê-lo sempre e mais!

2 comentários:

J.F.AGUIAR disse...

Ju,amémmm!!!Jesus te ama!!!

Edu Leal disse...

Graça e paz!
Gostei muito do seu Blog, suas postagens e em especial deste texto sobre a marivilhosa graça deste Deus de amor infinito o qual seguimos.
Gostaria de propor-lhe uma parceria onde nos seguiriamos e reproduriamos os textos um do outro em nossos respectivos Blogs quando possível.
Acredito que quando você ler este comentário já estarei te seguindo.
Paz!
[link]www.edufla10.blogspot.com[link]

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